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Ser um Embaixador do Rei é mais que uma honra, é um compromisso de vida. Quando assumimos essa vocação, de ser a voz de Cristo entre os perdidos, precisamos estar atentos ao significado dessa decisão. Não estamos colocando diante do Senhor apenas o tempo das reuniões das nossas Embaixadas, ou o tempo de preparação para as competições. Estamos colocando diante dele toda a nossa vida, nosso tempo, nossa inteligência, educação, nossas amizades, nossa vida familiar e muitas outras coisas mais. Todas elas disponíveis para que as pessoas possam conhecer o Deus em quem nós cremos. “Portanto, somos Embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo suplicamos: Reconciliem-se com Deus.” 2 Coríntios 5.20 – NVI De fato, essa é uma missão muito difícil de ser executada. Talvez você nem sequer tenha parado para pensar no quanto está comprometido com Deus ao se tornar um Embaixador do Rei. Mas não se preocupe, vamos juntos tentar entender algumas das principais características de Jesus, aquele que queremos representar. Vamos dar uma boa olhada na vida dele e perceber algumas qualidades importantíssimas para sermos seus fiéis representantes. Um servo humilde de Deus e dos homens É simplesmente incrível a postura de humildade de Jesus. Mesmo sendo alguém diferenciado, sem cometer pecados e fazendo o bem a muitas pessoas, Ele jamais foi vaidoso. Nunca pensou que, por ser mestre e Senhor, as pessoas deveriam servi-lo. O texto de João 13 ensina isso para nós de uma forma desconcertante. Os versos 14 e 15 são definitivos neste ensinamento: “Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei os seus pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz”. Não há discussão, devemos ser humildes, e servir a Deus e aos nossos irmãos como bons Embaixadores de Cristo que somos. Como nos tornaremos representantes de um Jesus tão simples e humilde se nós quisermos sempre os lugares de destaque? Se agirmos sempre como quem tem um “rei na barriga”, sendo arrogantes e presunçosos? Se considerarmos os outros inferiores a nós? Pense nisso! A compaixão de Deus pelos pecadores Acredito que você conheça o texto de João 8, mesmo que só de ouvir falar. Uma certa mulher foi pega cometendo um pecado muito grave e, por isso, algumas pessoas queriam apedrejá-la até a morte. Mas eu me pergunto: que pecado não é muito grave? Qual dos muitos pecados que eu e você já cometemos não é uma terrível ofensa contra Deus? Seriam eles dignos de apedrejamento? A verdade é que sim. Nossos pecados são merecedores de punição. Mas as palavras de Jesus para aquela mulher desesperada se estendem para nós hoje, fruto da sua imensa compaixão: “Então Jesus pôs-se em pé e perguntou-lhe: Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou? Ninguém, Senhor, disse ela. Declarou Jesus: Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado”. Coloco, então, mais uma questão para nós pensarmos: se Jesus não condenou aquela mulher adúltera e também perdoa os nossos pecados quando nos arrependemos, por que nós não podemos demonstrar compaixão com as pessoas que erram conosco? Por que temos dificuldade de perdoar, se Deus nos perdoa quando fazemos coisas muito piores? Mansidão, mesmo nas dificuldades Imagine você ser traído por um amigo muito próximo. Alguém por quem você sempre teve muita consideração e respeito. Tão amigo que, em algumas ocasiões, você tirou algo de você próprio para favorecê-lo. Deve ser algo profundamente revoltante! No texto de João 18.1-14, Jesus passou por uma grande prova de caráter. Ser traído por um amigo íntimo por um punhado de moedas. Que dureza! O que esperar de um ser humano nessas horas? Provavelmente a mesma reação de Pedro, que arrancou com uma espada a orelha de um dos guardas que prenderiam Jesus. Só que essa espada iria ao pescoço de Judas, o “traíra”. Pedro foi repreendido por Jesus, que o ensinou que agir assim não é correto. Jesus não é assim. E nem seus Embaixadores devem ser. Ser manso não é ser um “trouxa”, ser enganado ou passado para trás sem ao menos reagir. Mansidão é uma qualidade espiritual de autocontrole. É não revidar aquela entrada maldosa no futebol, é não ofender aquele que ofendeu você, é perdoar aqueles que o prejudicam, além de outras coisas semelhantes a essas. Resumindo: é não deixar a raiva e o ódio tomarem conta das nossas ações. Que tipo de Jesus nós estaríamos representando se fôssemos vingativos? Pense um pouco mais! O amor que une as pessoas Amigos, é extraordinária a capacidade do amor! Só este sentimento é capaz de tornar real aquilo que diz em João 3.16: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”. O amor de Deus foi grande o suficiente para que Ele deixasse de ser Deus e se tornasse humano para morrer pelos nossos pecados. Isso é algo grandioso! Na vida de um Embaixador do Rei, esse amor pode produzir frutos tão grandiosos quanto o Deus que representamos. Podemos, por meio desse amor, ser caridosos com as pessoas, por exemplo. Aquilo que conhecemos como Serviço Real precisa ser motivado pelo amor de Deus. Sem interesse algum, só pelo simples desejo de ver as pessoas bem e felizes, prestamos um serviço voluntário ao próximo. O amor pode transformar o pecado em salvação, o ódio em amor, a rivalidade em amizade e a morte em vida. Nós temos a responsabilidade de fazer pelas pessoas aquilo que o nosso Senhor quer fazer por elas. Para isso fomos chamados e salvos. Ser Embaixador de Jesus Cristo é ser como Ele, que também foi Embaixador de Deus. Como Ele mesmo diz em João 17.6: “Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem”. Essa foi a grande missão de Jesus: mostrar ao mundo quem era Deus. O que Ele queria fazer pelas pessoas (salvá-las) e o que elas precisavam fazer para conquistar isso (crer em Jesus como salvador). E se foi essa a sua missão, certamente também é a nossa. Com toda a humildade, compaixão, autocontrole das emoções e amor desinteressado, sejamos verdadeiramente Embaixadores do Rei Jesus. Matheus Dutra Rebello, pastor desde 2011. Casado com Thaís Lemos Ribeiro Rebello. Foi ER e Conselheiro na Primeira Igreja Batista em Alcântara (São Gonçalo, RJ). Acampou em todos os núcleos do Acampamento Nacional (ANVER-SS). Formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista Gonçalense, Graduando em História pela Universidade Estácio de Sá e Graduado nacional do Haggai 2014. Pastor Adjunto na Primeira Igreja Batista no Bairro São João - São Pedro da Aldeia (RJ). |
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Fevereiro 2024
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